Em 13 de março, com a pandemia COVID-19 explodindo e drogas evasivas, Arturo Casadevall publicou o que considera "talvez o trabalho mais importante" de sua longa carreira.
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Em 13 de março, com a pandemia COVID-19 explodindo e drogas evasivas, Arturo Casadevall publicou o que considera "talvez o trabalho mais importante" de sua longa carreira. NoThe Journal of Clinical Investigation, o especialista em doenças infecciosas da Universidade Johns Hopkins e Liise-anne Pirofski, da Faculdade de Medicina Albert Einstein, argumentaram que um tratamentoeficazjá poderia estar à mão: o plasma de sangue de pessoas que se recuperaram da doença, rica em anticorpos contra o vírus. A estratégia parece ter funcionado em outras infecções, a dupla apontou, e a infraestrutura para coleta e administração de plasma existe. Os riscos são conhecidos e relativamente baixos. "Recomendamos que as instituições ... começar os preparativos o mais rápido possível", escreveram. "O tempo é essencial."
Dez semanas depois, mais de 16.000 pacientes em centenas de hospitais americanos receberam a terapia experimental, e esperam que funcione em breve. Um estudo de pacientes tratados com soro no Hospital Mount Sinai, em Nova York, publicado como uma pré-impressão em 22 de maio, oferece dicas de que pode, assim como outros pequenos estudos em outros lugares. Mas ensaios clínicos controlados randomizados (RCTs) que darão respostas mais definitivas ainda estão em andamento.
Veja essa matéria na integra publicada na Versão online da Science: https://www.sciencemag.org/news/2020/05/can-plasma-covid-19-survivors-help-save-others